A bela do dia: Jane
Sendo filha do lendário actor norte-americano Henry Fonda, foi mais que natural a integracção de Jane Fonda desde muito cedo na sétima arte. Começando com um conjunto de pequenas produções, apenas em 1968 ganharia reconhecimento com o papel principal da ficção científica psicadélica de Barbarella, hoje elevado ao estatuto de filme de culto.
O ponto alto da sua carreira chegaria três anos mais tarde, com Klute de Alan J. Pakula, que lhe valeria o Óscar de melhor actriz.
Aquele que é o primeiro numa "paranoia trilogy", completada por The Parallax View e All the President's Men, segue Bree Daniels, uma prostituta de luxo que se vê perseguida sem perceber o real motivo. Klute, mais do que na trama policial, foca-se na individualidade da personagem de Jane, uma mulher que quer mudar o seu estilo de vida, mas tem grandes dificuldades em criar laços afectivos. Um manifesto político ao mesmo tempo anti-institucional e feminista, o filme é o veículo perfeito para o desempenho perfurante de Jane Fonda, que na altura manifestara-se publicamente contra a intervenção norte-americana no Vietname, o que lhe valeria bastantes críticas e boicotes.
O final dos anos setenta marcariam a última fase relevante da sua carreira, antes de iniciar os seus célebres videos de fitness, culminando em mais uma vitória de um galardão da Academia por Coming Home.
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