segunda-feira, julho 20, 2009
sexta-feira, julho 17, 2009
Zapping: The Lady From Shanghai (1947)
quinta-feira, julho 16, 2009
Crítica: La Terza Madre (2007)
Aberta a caixa de Pandora, uma série de mórbidos acontecimentos começam a assombrar a capital italiana, à medida que os seguidores da Mãe das Lágrimas se reuném para lhe prestar vassalagem.
Procurando fazer jus à reputação atribuída à última das bruxas, aquele que foi o percusor do thriller falado em italiano apresenta-nos um violento e bastante explícito conto apocalíptico, que marca o seu regresso ao campo do terror sobrenatural.
Há muito que Argento abandonou o estilo visual cromático que lhe granjeou notoriedade, adoptando actualmente uma imagética gótica mais sóbria e sombria, pontuada com os tons quentes de flamejantes visões do inferno, cortesia do director de fotografia Frederic Fasano.
E se o virtuosismo técnico daquele ainda sobressai nas cenas mais extremas, a verdade é que estas não atingem a riqueza criativa das surpreendentes soluções encontradas nos seus filmes da década de setenta, sendo aqui preteridas em favor de uma abordagem mais directa.
Por outro lado, esta orientação realista permite uma leitura crítica das sociedades contemporâneas e dos verdadeiros males que as assolam, o que é de louvar.
Não obstante, o talento ainda demonstrado não compensa as inúmeras falhas verificadas ao longo do desenrolar do filme e não consegue contrariar a ideia de que o mestre do horror europeu deixou de ser relevante.
De um argumento rebuscado, confuso e pleno de gralhas, com personagens incredíveis e pobremente representadas, a uma orgiástica apoteose que não sobrevive às expectativas construídas, a sensação geral criada é não uma de temor, mas de estupefacção - o que se lamenta, pois de tão estimado autor se desejaria muito melhor.
4/10
quarta-feira, julho 15, 2009
Crítica: La Mujer Sin Cabeza (2008)
quinta-feira, julho 13, 2006
Crítica: Turtles Can Fly (2004)
Lakposhtha Hâm Parvaz Mikonand
Bahman Ghobadi, Iraque/Irão, 2004
8/10
sexta-feira, junho 23, 2006
Crítica: L'Enfant (2004)
L'Enfant
Jean-Pierre e Luc Dardenne, Bélgica, 2004
Com um bébé recém-nascido nos braços, Sónia procura o seu companheiro pelas ruas de uma pequena cidade industrial belga.
Não encontrando lugar para o nascituro na sua vida, o destino que decide lhe dar parece ser o mais lógico, no entanto perceberá não ser o mais fácil.
A amoralidade da sua conduta diária prepara o espectador para os acontecimentos que se seguem, que se tornam numa consequência directa dessa mesma visão esvaziada de valores que dita a sua sobrevivência.
A criança do título torna-se num veículo para a redenção de Bruno.
O quarto numa sequência de êxitos junto da círtica, L'Enfant é também a segunda obra dos irmãos Dardenne a ser galardoada com a Palma de Ouro de Cannes.
Com uma técnica que assenta na imediatez das personagens e na fluidez do enredo, os realizadores pôem de parte os afloramentos musicais e visuais.
7/10